quarta-feira, 15 de maio de 2013

Invenção de um leitor SÉRGIO VAZ



Novos Dias - Sérgio Vaz

“Este ano vai ser pior... Pior para quem estiver no nosso caminho."

Então que venham os dias.
Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não para.
Um brilho nos olhos que é para rastrear os inimigos (mesmo com medo, enfrente-os!).
É necessário o coração em chamas para manter os sonhos aquecidos. Acenda fogueiras.
Não aceite nada de graça, nada. Até o beijo só é bom quando conquistado.
Escreva poemas, mas se te insultarem, recite palavrões.
Cuidado, o acaso é traiçoeiro e o tempo é cruel, tome as rédeas do teu próprio destino.
Outra coisa, pior que a arrogância é a falsa humildade.
As pessoas boazinhas também são perigosas, sugam energia e não dão nada em troca.
Fique esperto, amar o próximo não é abandonar a si mesmo.
Para alcançar utopias é preciso enfrentar a realidade.
Quer saber quem são os outros? Pergunte quem é você.
Se não ama a tua causa, não alimente o ódio.
Por favor, gentileza gera gentileza. Obrigado!
Os erros são teus, assuma-os. Os acertos também, divida-os.
Ser forte não é apanhar todo dia, nem bater de vez em quando, é perdoar e pedir perdão, sempre.
Tenho más notícias: quando o bicho pegar, você vai estar sozinho. Não cultive multidões.
Qual a tua verdade ? Qual a tua mentira? Teu travesseiro vai te dizer. Prepare-se!
Se quiser realmente saber se está bonito ou bonita, pergunte aos teus inimigos, nesta hora eles serão honestos.
Quando estiver fazendo planos, não esqueça de avisar aos teus pés, são eles que caminham.
Se vai pular sete ondinhas, recomendo que mergulhe de cabeça.
Muito amor, muito amor, mas raiva é fundamental.
Quando não tiver palavras belas, improvise. Diga a verdade.
As manhãs de sol são lindas, mas é preciso trabalhar também nos dias de chuva.
Abra os braços. Segure na mão de quem está na frente e puxe a mão de quem estiver atrás.
Não confunda briga com luta. Briga tem hora para acabar, a luta é para uma vida inteira.
O Ano novo tem cara de gente boa, mas não acredite nele. Acredite em você.
Feliz todo dia!

domingo, 12 de maio de 2013

FESTIPOA - Cristóvão Tezza em "O Filho Eterno"




Trecho do 4º capítulo de “O filho eterno”:

A manhã mais brutal da vida dele começou com o sono que se interrompe — chegavam os parentes. Ele está feliz, é visível, uma alegria meio dopada pela madrugada insone, mais as doses de uísque, a intensidade do acontecimento, a sucessão de pequenas estranhezas naquele espaço oficial que não é o seu, mais uma vez ele não está em casa, e há agora um alheamento em tudo, como se fosse ele mesmo, e não a mulher, que tivesse o filho de suas entranhas — a sensação boa, mas irremediável ao mesmo tempo, vai se transformando numa aflição invisível que parece respirar com ele. Talvez ele, como algumas mulheres no choque do parto, não queira o filho que tem, mas a idéia é apenas uma sombra. Afinal, ele é só um homem desempregado e agora tem um filho. Ponto final. Não é mais apenas uma idéia, e nem mais o mero desejo de agradar que o seu poema representa, o ridículo filho da primavera — é uma ausência de tudo. Mas os parentes estão alegres, todos falam ao mesmo tempo. A tensão de quem acorda sonado se esvazia, minuto a minuto. Como ele é? Não sei, parece um joelho — ele repete o que todos dizem sobre recém-nascidos para fazer graça, e funciona. O bebê é parrudo, grande, forte, ele inventa: é o que querem ouvir. Sim, está tudo bem. É preciso que todos vejam, mas parece que há horários. Daqui a pouco ele vem — aquele pacotinho suspirante. A mulher está plácida, naquela cama de hospital — sim, sim, tudo vai bem. Há também um rol de recomendações que se atropelam — todos têm alguma coisa fundamental a dizer sobre um filho que nasce, ainda mais para pais idiotas como ele. Eu fiz um curso de pai, ele alardeia, palhaço, fazendo piada. Mas era verdade: passou uma tarde numa grande roda de mulheres buchudas, a dele incluída, é claro, com mais dois ou três futuros pais devotos, atentíssimos, ouvindo uma preleção básica de um médico paternal, e de tudo guardou um único conselho — é bom manter uma boa relação com as sogras, porque os pais precisam eventualmente descansar da criança, sair para jantar uma noite, tentar sorver um pouco o velho ar de antigamente que não voltará jamais.

Foto: Ana Mendes/Festipoa


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Olímpico Monumental (HD)

Apenas um registro. Uma memória.

Zeitgeist 2012: Year In Review

Reconhecendo o Surf

Reconhecendo o surf from Surfari on Vimeo.

Documentário - O Riso dos Outros (Pedro Arantes) HD

O documentário tem a participação de personalidades como Laerte, André Dahmer, Jean Wyllys, Rafinha Bastos e Danilo Gentili, falam sobre o papel do humor na sociedade. Um grupo defende que o humor deve ser transgressivo, enquanto outro define que o importante é só o riso.

Os assuntos mais abordados no documentário são, justamente, os mais polêmicos: censura, preconceito, liberdade de expressão, politicamente correto. 

O documentário é dividido entre aqueles que utilizam o humor para formação de opinião e aqueles do stand-up comedy, que acreditam que uma piada é apenas uma piada, entretenimento com o único intuito de provocar o riso, não a ofensa. A linha entre o humor e o ridículo é tênue. 

O humor e seus subgêneros. Mas uma coisa é certa: o humor é um dos mais poderosos recursos de linguagem.





Respeite o meu direito de não querer te ouvir ou ver


- O fato de alguém querer muito a nossa atenção não nos obriga a aceitar sua aproximação. Ao insistir em seu objetivo, mesmo que nos ame, ela estará sendo prepotente e egoísta.

Um senhor me acusou de desrespeitoso e mal-educado. Motivo? Não quis falar com ele ao telefone. Não o conheço, sabia que ele queria fazer críticas — “construtivas” — ao meu trabalho. Não me interessei em saber quais eram.

Uma colega me conta que sua mãe lhe diz: “Sua amiga de infância esteve aqui e está louca para revê-la. Quando posso marcar o encontro?” Minha colega não tem interesse em saber como está essa pessoa, nem deseja reencontrá-la.

Uma filha atende o telefone e diz ao pai: “Fulano quer falar com você”. O pai responde: “Diga que não estou”. “Mas ele diz que quer muito falar com você.” O pai: “Sim, mas eu não quero falar com ele!”

Afinal de contas, quem está com a razão? Aquele que se sente ofendido por não ser ouvido ou recebido? Ou quem se acha com o direito de só receber as pessoas que lhe interessam?

Quem faz questão de colocar sua opinião tem direito a isso ou é prepotente por achar que o outro tem que ouvi-lo, apenas porque ele está com vontade de falar? Ou é egoísta e desrespeitoso aquele que só fala e recebe as pessoas que lhe interessam ou quando está com vontade?

Acho fundamental tentarmos entender essas questões aparentemente banais, uma vez que elas são parte das complicadas relações no cotidiano de todos nós. Elas envolvem questões morais e dos direitos de cada um. Tratam do que é justo e do que é injusto.

Acredito que é direito legítimo de cada um falar ou não com qualquer outra pessoa. O fato de ela querer muito nossa atenção não nos obriga a aceitar sua aproximação. E isso independe das intenções de quem deseja o convívio.

Posso, se quiser, recusar a aproximação de uma pessoa, mesmo que ela venha me oferecer o melhor negócio do mundo. E o fato de uma pessoa me amar também não a autoriza a nada! Não pode, apenas por me amar, desejar que eu a queira por perto.

Ao forçar a aproximação com alguém que não esteja interessado nisso, a pessoa estará agindo de modo agressivo, autoritário e prepotente.

As belas intenções não alteram o caráter prepotente da ação. Na verdade, egoísta é quem quer ver sua vontade satisfeita, mesmo se isto for unilateral. Ele não está ligando a mínima para o outro.

O mesmo raciocínio vale para as pessoas amigas. Não tem o menor sentido eu ir à casa de um amigo para dizer-lhe o que penso de uma determinada atitude sua que não me diz respeito, mesmo que eu não tenha gostado ou aprovado.

Ele não me perguntou nada! Ainda que goste muito de mim, talvez não queira saber minha opinião. Talvez não deseje saber a opinião de ninguém! É direito dele.

Pode também acontecer o contrário: a pessoa desejar a minha opinião e eu me recusar a dar. Aí é o outro quem tem de respeitar o meu direito de omissão. Não cabe a frase do tipo: “Mas nós somos tão amigos e temos que dizer tudo um ao outro”.

É assim que, com frequência, se perdem bons amigos. É preciso ter cautela com o outro, com o direito do outro. Não basta ter vontade de falar. É preciso que o outro esteja com vontade de ouvir.
Nós nos tornamos inconvenientes e agressivos quando falamos coisas que os outros não estão a fim de ouvir.

Raciocínio idêntico vale também para as relações íntimas — entre parentes, em gera,l e marido e mulher, em particular.

Nesses casos, o desrespeito costuma ser ainda maior. As pessoas dizem e fazem tudo o que lhes passa pela cabeça. É um perigo. Elas não param de se ofender e de se magoar. Acreditam que, só porque são parentes, têm o direito de falar tudo o que pensam, sem se preocupar como o outro irá receber aquelas palavras.

Toda relação humana de respeito implica a necessidade de se imaginar o que pode magoar gratuitamente o outro.

É necessário prestar atenção no outro, para evitar agressões, mesmo involuntárias.

Quando as pessoas falam e fazem o que querem, sem se preocupar com a repercussão sobre o outro, é porque nelas predomina o egoísmo ou o desejo de magoar.

21 de agosto de 2012 por Flávio Gikovate 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Mágramática - O Teatro Mágico


Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples

Um sujeito e sua visão
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Adjuntos ou separados
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, todavia
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus

Senhoras e Senhores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar ao outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nowhere Near Here


Nowhere Near Here from Pahnl on Vimeo.


If life is a catwalk, run like a dog.

'Nowhere Near Here' is a stop motion animation that uses a combination of light with stencils and long exposure photography to tell the story of a dog running around the city at night, doing whatever a dog does. The animation was first exhibited at the The Herbert, in Coventry, on the 7th October 2010.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

La maigrelette - Amélie les crayons

ta petite flamme d'amélie les crayons

Les Pages.....Myrtille

Lau, se atira nas tiras.

Minha amiga Laurene Veras, anda se aventurando nos desenhos e tiras. Uma bela combinação. Estavam faltando esses recursos para ela expor seu talento e senso de humor.



Continue assim. Sou espectadora da sua obra e crescimento.Sucesso!

PINA - Tanzt, tanzt sonst sind wir verloren




Com estréia na Europa prevista para o inicio do ano que vem, o novo filme do cineasta alemão Wim Wenders, "Tanzt, tanzt sonst sind wir verloren", traduzido ao pé da letra para o português: "Dance, dance, senão estamos perdidos", traz pela primeira vez as telas um filme que homenageia a magia e o poder da dança-teatro da conterrânea Pina Bausch.

Englobando filmes no currículo como "Asas do Desejo", "Paris Texas" e "Buena Vista Social Club", o célebre diretor esboça na tela a historia da perspectiva singular e radicalmente nova da coreógrafa que revolucionou padrões da dança.

Ainda com a colaboração do Grupo de Teatro e Dança Wuppertal Pina Baush, o filme, que teve sua produção interrompida em junho do ano passado, depois da repentina morte da coreógrafa, aos 68 anos, em fim foi concluído e será lançado como o primeiro filme de dança rodado em 3D, proporcionando assim, um entretenimento experiencial a mais a platéia.

Previsto para estrear na Alemanha dia 24 de fevereiro de 2011, o filme ainda não tem previsão de estréia no Brasil.

Curiosidade: Além de inumeras produções conceituadas apresentadas nos palcos, no cinema, Bausch já montou coreografias para filmes como "La Ley Del Deseo", de Pedro Almodovar, "E La Nave Va", do itailiano Frederico Fellini, e apareceu em cena protagonizando uma sequencia de dança em "Fale com Ela", também de Pedro Almodovar.


A Fábula da Corrupção

A Fábula da Corrupção é um curta de 8 minutos que nasceu de um edital lançado pela Controladoria Geral da União e UNODC, que tinha como tema a luta contra a corrupção, um assunto difícil de ser abordado, principalmente tentando atingir um publico abrangente e sem restrição de faixa etária. 


Usando a estrutura de uma fábula de fundo moral onde os animais servem de metáfora pras atitudes humanas, a história conta através de uma narrativa rimada e simples como a corrupção pode se originar de pequenas atitudes e tomar grandes proporções, prejudicando não só instituições públicas ou privadas, como também a própria vida dos corruptos e corruptores. O mais legal desse trabalho foi bolar uma animação voltada pras crianças, já que meus curtas de Lisandro sempre foram mais focados pro público adulto.

SINOPSE
Em um armazém de beira de estrada, um homem vive em paz com seus animais de estimação: o cão vigia a casa, o gato caça os ratos e o jumento é o meio de transporte. No porão da casa habitam vários ratos que vivem roubando comida em quantidades tão pequenas que não prejudicam o negócio, mas a chegada de um rato estranho acaba com a harmonia do mercadinho.

EQUIPE

Direção, Roteiro e Direção de Arte
Lisandro Santos
Animação e Edição 
Guto Bozzetti
Cenários
Maumau
Locução
Carlos Cunha
Desenho de Som e Trilha Original
Fabrício Licks
Produção Executiva
Paola Rodrigues
Assistência de Produção

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Locomotores - Banda Gaúcha - Ouça o disco..vc vai gostar!



A banda é formada por figuras já conhecidas no meio musical: Jerônimo “Bocudo” (Malvados Azuis, Cachorro Grande) no baixo, Maurício “Fuinha” ( Malvados Azuis, Ludovicos) e Márcio Petracco (TNT, Cowboys Espirituais,Trem 27) nas guitarras, Alexandre "Papel" Loureiro (F. N. & Blacksoul, Technicolor, Supervelhas) na bateria e Luciano "Szafir" Leães (F. N. & Blacksoul) nos Rhodes, Hammond e Wurlitzer. 

Eis o link para baixar o Cd desta banda que está muito bom. Grátis para você, REMUNERADO para o artista


Integrantes
·         Maurício "Fuinha" Chaise - Guitarra/ Violão/ Voz
·         Márcio "Carrasco" Petracco - Banjo/ Guitarra/ Violino/ Violão/ Voz
·         Luciano "Szafir" Leães - Piano
·         Alexandre "Papel" Loureiro - Bateria/ Percussão
·         Jerônimo "Bocudo" Rodrigues de Lima - Baixo

    segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

    How To Wrap A Cat For Christmas

    AGU - Adote um Gatinho - Sacolinhas de Natal

    Iniciativas como essa, valem muito a pena serem divulgadas e nos fazem acreditar num mundo melhor.

    A campanha Sacolinha de Natal do Adote um Gatinho foi um sucesso! Simplesmente TODOS os 311 gatinhos da ONG ganharam presentinhos este ano. É muito triste olhar para essa turma e pensar que eles ainda não sabem como é bom ter uma casa, um dono, uma vida cheia de mimos... e vocês não imaginam como foi gostoso fazer a entrega das sacolinhas! Pensar que cada um deles, sem exceção, foi lembrado, querido e presenteado é demais!

    domingo, 12 de dezembro de 2010

    2Raumwohnung - Dupla alemã


    No fundo tudo havia sido planejado de outra forma. Inga Humpe e Tommi Eckart eram músicos que ainda faziam experimentações e brincadeiras com a música eletrônica, trabalhando para outros músicos, quando em 2000 surge uma proposta para que ambos criem um single para a Cabinet, marca alemã de cigarros. Inga e Tommi pensaram em recusar a proposta, pois já fazia dez anos Inga não pegava em uma guitarra. Mesmo assim decidem se aventurar nessa nova experiência.

    O pretenso anonimato que ambos desejavam foi derrubado pelo imenso sucesso que o single, de apenas 40 segundos, teve perante o público. Com isso, a dupla estava formada, sob o pseudônimo 2raumwohnung, lançando o single Wir trafen uns in einem Garten, utilizado na campanha publicitária. O sucesso foi absoluto, o que deixou claro a Inga e Tommi que deveriam seguir nessa direção e dar andamento ao trabalho conjunto. Não demorou muito tempo para a dupla figurar na cena pop berlinense e lançar no ano seguinte o segundo single, Nimm mich mit – Das Abenteuer Liebe, que rapidamente alcançou o topo da parada alemã.

    Com todo esse sucesso, o lançamento do primeiro disco é aguardado por fãs e critica. Sai então em 2001 Kommt zusammen, trazendo um misto de batidas eletrônicas que vão de encontro a sons de guitarra acústica, acompanhadas pela voz marcante de Inga.

    O segundo disco, In wirklich, é lançado em 2002 e mantém o mesmo conceito que levou a dupla ao sucesso. Com esse trabalho, 2raumwohnung conquista em 2003 a Dance Music Award, premiação musical alemã. Es wird Morgen vem logo em seguida e então a dupla sai em turnê pela Alemanha e Europa. Em 2007 é lançado 36 Grad, disco que conseguiu se manter por bastante tempo na lista de mais vendidos, tanto na Alemanha, como também na Áustria e Suíça. Boa parte disso se deve ao single 36 Grad, que se tornou um hit do verão naquele ano.

    Além da cena musical, as composições do 2raumwohnung voltaram a figurar em comerciais televisivos, além de serem referenciadas na literatura, como Wir sind die anderen, que aparece no livro Nachrückende Generationen, de Oliver Bendel.

    Pra quem gosta de música alemã.

    quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

    Livro: Agora Deus vai te pegar lá fora, de Carlos Moraes

    Há um trecho em que uma mulher ouve a seguinte pergunta de um major: "Por que você não é feliz como todo mundo?". A que ela responde mais ou menos assim: "Como o senhor ousa dizer que não sou feliz? O que o senhor sabe do que eu digo para o meu marido depois do amor? E do que eu sinto quando ouço Vivaldi?E do que eu rio com meu filho? E por que mundos viajo quando leio Murilo Mendes? A sua felicidade, que eu respeito, não é minha, major".

    segunda-feira, 29 de novembro de 2010

    World Party - Sooner or Later

    Em tempos de GUERRA, Da PAZ, por Marcelino Freire



    DA PAZ
    por Marcelino Freire *

    Eu não sou da paz.

    Não sou mesmo não. Não sou. Paz é coisa de rico. Não visto camiseta nenhuma, não, senhor. Não solto pomba nenhuma, não, senhor. Não venha me pedir para eu chorar mais. Secou. A paz é uma desgraça.

    Uma desgraça.

    Carregar essa rosa. Boba na mão. Nada a ver. Vou não. Não vou fazer essa cara. Chapada. Não vou rezar. Eu é que não vou tomar a praça. Nessa multidão. A paz não resolve nada. A paz marcha. Para onde marcha? A paz fica bonita na televisão. Viu aquele ator?

    Se quiser, vá você, diacho. Eu é que não vou. Atirar uma lágrima. A paz é muito organizada. Muito certinha, tadinha. A paz tem hora marcada. Vem governador participar. E prefeito. E senador. E até jogador. Vou não.

    Não vou.

    A paz é perda de tempo. E o tanto que eu tenho para fazer hoje. Arroz e feijão. Arroz e feijão. Sem contar a costura. Meu juízo não está bom. A paz me deixa doente. Sabe como é? Sem disposição. Sinto muito. Sinto. A paz não vai estragar o meu domingo.

    A paz nunca vem aqui, no pedaço. Reparou? Fica lá. Está vendo? Um bando de gente. Dentro dessa fila demente. A paz é muito chata. A paz é uma bosta. Não fede nem cheira. A paz parece brincadeira. A paz é coisa de criança. Tá uma coisa que eu não gosto: esperança. A paz é muito falsa. A paz é uma senhora. Que nunca olhou na minha cara. Sabe a madame? A paz não mora no meu tanque. A paz é muito branca. A paz é pálida. A paz precisa de sangue.

    Já disse. Não quero. Não vou a nenhum passeio. A nenhuma passeata. Não saio. Não movo uma palha. Nem morta. Nem que a paz venha aqui bater na minha porta. Eu não abro. Eu não deixo entrar. A paz está proibida. A paz só aparece nessas horas. Em que a guerra é transferida. Viu? Agora é que a cidade se organiza. Para salvar a pele de quem? A minha é que não é. Rezar nesse inferno eu já rezo. Amém. Eu é que não vou acompanhar andor de ninguém. Não vou. Não vou.

    Sabe de uma coisa: eles que se lasquem. É. Eles que caminhem. A tarde inteira. Porque eu já cansei. Eu não tenho mais paciência. Não tenho. A paz parece que está rindo de mim. Reparou? Com todos os terços. Com todos os nervos. Dentes estridentes. Reparou? Vou fazer mais o quê, hein?

    Hein?

    Quem vai ressuscitar meu filho, o Joaquim? Eu é que não vou levar a foto do menino para ficar exibindo lá embaixo. Carregando na avenida a minha ferida. Marchar não vou, ao lado de polícia. Toda vez que vejo a foto do Joaquim, dá um nó. Uma saudade. Sabe? Uma dor na vista. Um cisco no peito. Sem fim. Ai que dor! Dor. Dor. Dor.

    A minha vontade é sair gritando. Urrando. Soltando tiro. Juro. Meu Jesus! Matando todo mundo. É. Todo mundo. Eu matava, pode ter certeza. A paz é que é culpada. Sabe, não sabe?

    A paz é que não deixa.

    sexta-feira, 26 de novembro de 2010

    Integrante da Pata de Elefante reúne amigos: Gustavo Telles e os Escolhidos

    Tá valendo muito a pena conhecer este trabalho.

    Gustavo Telles, da Pata de Elefante reúne amigos e grava disco de canções de amor

    Baterista da banda de rock instrumental Pata de Elefante, Gustavo Telles solta a voz e mostra suas composições em seu primeiro álbum solo. “Do seu amor, primeiro é você quem precisa “ é um disco de canções de amor, encharcado de folk rock e country rock. Em 12 músicas, o amor é abordado sob diferentes perspectivas.

    Para dar às canções o que elas necessitavam, Gustavo Telles reuniu um time de amigos, o que garante o clima de celebração. 

    Os Escolhidos são Maurício Chaise, Jerônimo “Bocudo” Lima, Alexandre ‘Papel” Loureiro, Luciano Leães e Márcio Petracco (integrantes dos Locomotores), Daniel Mossmann e Gabriel Guedes (Pata de Elefante), Luciano Albo (Tenente Cascavel), Maurício Nader (Hard Working Band e Sinuca de Bico, Diego Garcia (ex-Trem 27) e Diego Lopes (Acústicos & Valvulados).

    O disco foi gravado por Vicente
    Guedes no Estúdio IAPI, em Porto Alegre, mixado e masterizado por Thomas Dreher no Estúdio Dreher e produzido por Vicente Guedes e Gustavo Telles. Beto Santos assina o design gráfico e Danilo Christidis as fotos e a concepção artística.



    Quero mais



    Do seu amor, primeiro é você quem precisa

    terça-feira, 23 de novembro de 2010

    Do blog: Mulher de 30, de Cibele Santos

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    Só pra não passar...

    Este final de semana foi bem agitado e fico feliz por ter visto vários de meus amigos.

    Sábado foi o dia de comemorar da FestiPoa por ter levado prêmio Fato Literário. Festa com muita gente bacana, inteligente, papos interessantes.

    Mas confesso a vcs, que se tivesse que mencionar o que mais me marcou naquela noite não foram, exatamente, as estrelas da noite. O que mais me chamou a atenção foi o que todo mundo viu, mas não percebeu.

    Estou me referindo à Maria Júlia.

    Esta semana, fomos convidados para ir a esta festa. Até aí, ok. Mas Júlia fez mais. Tentou convidar a todos que podia para fazer uma festa surpresa. Sozinha, praticamente, organizou os convites e a decoração da festa, que estava linda e colorida. Tudo com o seu toque de bom gosto. Aliado a isso, proporcionou a todos o ponto alto da noite: um bolo, MA-RA-VI-LHO-SO.

    “Júia” querida, feliz daqueles que podem receber a tua atenção, o teu carinho, o teu cuidado. Sou agraciada com tua amizade.

    É por essas e outras, “Júia”, que pra mim, a personagem da noite foi vc. Por isso, eu só tenho uma coisa pra dizer: MUITO OBRIGADA.

    MUITO OBRIGADA por ter tornado nossa noite tão bonita.


    MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA X ESPAÇO PÚBLICO

    As pessoas tem comentado nas rodas de artistas e redes sociais sobre o "absurdo" que é a polícia abordar um artista que resolve fazer apresentação no espaço público, sem qualquer tipo de combinação prévia, num "repente criativo" independente da opinião de quem já esteja ocupando o mesmo espaço público e tenho algumas considerações sobre o assunto que não acompanham o sentimento de injustiça da maioria dos artistas e público tem do assunto. Justifico o porquê:

    Vamos pensar diferente então...

    Uma Cooperativa de Artistas Iniciantes, se organizaram e vão fazer uma galeria ao ar livre, na esquina democrática. Puxaram dos próprios bolsos dinheiro pra pagar o imposto de uso do espaço, preencheram toda a papelada pra poder fazer sua galeria bem em frente á Prefeitura, ou na frente da rodoviária, estão felizes lá, depois de muito esforço, mostrando sua arte...no meio da mostra, derepente um político ou um vendedor de livros sobe num caixote e começa a gritar poesias pra vender seu livro ou declamar uma lista de feitos políticos que beneficiaram comunidades...um "vendendo" cultura e o outro mostrando serviço...o público que estava visitando a galeria dos artistas cooperativados (e garanto que vários já estavam vendendo quadros ou desenhos), pára de prestar atenção aos artistas e ficam vendo o político vendedor de livros em cima do caixote. Junta um super público - ou porque o livro de poesias é bom ou porque o político parece honesto - tanta gente que o público começa a esbarrar nos quadros dos artistas expostos na praça, um quadro cai no chão... alguns se apoiam nas estruturas da galeria com ameaça de danificá-la...

    E agora...vocês acham que isso é natural...ninguém vai se opor ao vendedor de livros ou ao político que surgiu do nada e está tumultuando a feira dos artistas?

    E agora...optam pela liberdade de expressão ou pela boa convivência e respeito mútuo?

    Se uma das partes não conhece limites e não usa bom senso, seja quem for, manifestação cultural ou não, deve lembrar-se que está em sociedade...liberdade de expressão não deve ser confundido com falta de educação ou falta de respeito ao convívio alheio

    Logo, desconfio muito nestes casos de "coitadinhos dos artistas" ou "...olha só que absurdo chamar a polícia para recolher o artista" (e às vezes a polícia só está pedindo informações ou solicitando que o artista cumpra regras de convívio social, mas nos jornais e internet a polícia é mostrada como vilão implacável... também duvido muito dessa "vilania')

    É muito fácil se indignar com esse tipo de tolhimento de liberdade, porque é panfletária e romântica, mas na hora de formar realmente um movimento organizado de protesto, onde estão os artistas? Fazer bagunça, qualquer um faz, mas contribuir efetivamente para uma ação que construa junto à sociedade, isso sim é arte e disso tenho visto bem pouco...o que mais vejo é guerra de egos, gente que se torna celebridade a partir deste tipo de notícia de artista coitadinho...pessoalmente, vejo nisso muito mais marketing pessoal do que arte...e se a idéia era mídia espontânea com certeza eles conseguem e bastante né mesmo?!...mais fácil que pagar agência de propaganda pra construir viral...

    Aliás, nós artistas deveríamos nos preocupar é com o que existe por trás de uma notícia destas que expõe a classe de artistas como arruaceiros e nos faz perder credibilidade junto à sociedade...nesse ponto, quando tivermos um projeto direitinho de ocupação de espaço público e formos na prefeitura ou num patrocinador pedir apoio, o que eles vão se lembrar é que somos uns doidos que ficam fazendo baderna pela rua e dai, vupt, não ganhamos patrocínio nem apoio...

    Lindo essa liberdade né?! Fazemos o que queremos e onde quisermos e teremos justa retribuição social daqueles a quem não respeitamos e passamos por cima com nossa liberdade artística...

    Liberdade de expressão pra mim não é isso e lamento muito o deserviço que estes artistas equivocados fazem pra sociedade e pra própria classe...

    Mas enfim...isso é só uma opinião de quem está na luta junto com todos os artistas e por isso mesmo temo por "esse tipo de manifestação artística" e se for por optar por lutar por algo, acho que os artistas devem se mobilizar sim, e muito, a começar por fazer valer sua existência como grupo organizado e articulado com a sociedade e não atropelando-a.

    Boas sortes pra nós
    Gaby Benedyct
    Artista e Agente Cultural

    Este texto acima é de autoria da artista Gaby Benedyct. É uma reflexão sobre fato recente, o qual eu concordo plenamente com sua exposição.  Para tanto, pedi sua autorização para publicá-lo. Gaby, gentilmente cedeu. 

    quinta-feira, 18 de novembro de 2010

    Do Blog: Mulher de 30, da Cibele Santos

    De Passo Fundo à Portugal - Cachorro Grande na Terrinha

    Não!!!! Pausa!!! Quase me matei rindo!!!! Direto de Passo Fundo para Portugal. Este portuguesinho fez uma versão para música Sinceramente, da Cachorro Grande.

    Tutti Giorni: o ar da graça, às terças, em nenhum jornal...


    Só não ri quem não quer!!!! O maior número de cartunistas por metro quadrado pode ser encontrado às terças-feiras à noite sobre o Viaduto Otávio Rocha, no centro de Porto Alegre, patrimônio histórico da cidade.

    É lá que os integrantes da Grafar – Associação dos Artistas Gráficos – encontra-se para compartilhar de-senhos, charges, cartuns, tiras, publicações e todo o universo dos personagens...


    Rango, Macanudo, Taurino, Alemão Batata, Aline, Tapejara, Menino Maluquinho, Mineirinho Come Quieto, e tantos outros, são gente da casa. Familiares. E todas as suas idiossincrasias. Trocadilhos! Cuidado, são como minas. Explodem em qualquer conversa!!!! Neste discreto local, se pode encontrar com toda a simplicidade e proximidade os cartunistas mais premiados de todo o mundo. Como o Edgar Vasquez, Santiago, Bier, Moa, Uberti, Eugênio Neves – a ave que não ousa dizer o seu nome – , Hals, Lousada, Leandro Dóro, Kayser, Simch, Mau-mau, Pedro Alice, Silvio S, Juska, Vecente... Eventualmente chegam visitas surpresa como o Ziraldo, o Luis Fernando Verissimo, Canini... Vai te acostumando... Esse povo gosta da graça...

    E a nova geração está em casa nesse ambiente onde ver os mestres, mostrar os trabalhos é tarefa semanal, num encontro de fraterno traço. Estão ali jovens talentos como a Rodrigo Rosa, Chiquinha, o Guilherme, Pomba...

    Os que estão fora do pago, tentam vir à capital: se possível, às terças-feiras, como o alemão Guazelli, Adão Iturrusgaray... Os que migraram por possibilidade de trabalho melhor remunerado e algum reconhecimento... Ou muda-se a data para a segunda-feira... se o Zira vem, o Ziraldo. Se estiver por aí, reserva a agenda, apaixonado por esta gente e este espaço de encantamento.

    Alguns sotaques ilustram o ambiente, como o uruguaio Ruben, o argentino Bendati que faleceu em 2008, mas que bordava de graça e densidade suas aparecências na noite do Tutti Giorni, esse bar que faz uma história de fraterna resistência no árido universo da modernidade asséptica.

    Ali não! O bar é forrado de personagens... temperados. Caricaturas ilustram as paredes do bar do Nani, o mais desenhado de todos. Esse gringo bonachão, mais que barman, dono, cantor sazonal, é uma ilustração à parte... Vale a pena conhecê-lo: servindo o almoço popular diário, onde estão todos, todos os personagens humanizados na ponta de cada desenho...

    É de vida que se faz a arte. Se você chegar, forasteiro, e perguntar algo, como: tem vinho, coca-cola, cardápio... “Tem! Mas tá em falta”, responderá o risonho anfitrião, que recebe a turma com a maior graça e seu valioso bolinho de batata, o melhor do Viaduto, segundo ele mesmo. A alta temperatura da cerveja e algumas ausências no cardápio apenas ilustram este ambiente lúdico, onde a arte e o riso se encontram com toda a familiaridade. A chef Aline Riga vem dar uma folga ao Nani e traz o requinte de suas inusitadas receitas, para o deleite dos amigos e as surpresas do cardápio.

    Meninas: cuidado, a metralhadora gira-tória está ligadaEste povo gosta de beleza!!!! É nesse ambiente que fervilham piadas, trocadilhos, perguntas de duplo sentido, entremeadas por gargalhadas e sérias análises da conjuntura da política nacional e mundial.

    Saltam publicações como o Le Monde Diplomatique com ilustrações dos presentes, o último prêmio Açorianos, O Assai Chimbum, o Salão do Desenho de Imprensa, o Extra Classe, como resistência editorial de espaço local, o último livro correndo de mão em mão em solidárias compras. Circula a fervilhante criação de cada um, ao vivo, no manuscrito caderno, que é de todos. E o escasso mercado editorial gaúcho, de tão evidente, já deixou de ser pauta há muito tempo. Não é riso. Tragédia e cegueira é notícia velha neste inquieto público. No celeiro do talento, do riso, da tirada inteligente, os cartunistas do Sul seguem fazendo história com seu traço, sacando a tradução do cotidiano em desenhos. A resistência se encontra às terças. Não perca. Não está em nenhum diário local!!!! Esta é a notícia.

    Matéria de Maristela Pastore*




    segunda-feira, 15 de novembro de 2010

    Festipoa Literária vence o Prêmio Fato Literário 2010



    Foi com muita alegria e vibração que recebemos a notícia de que Fernando Ramos foi um dos vencedores do Fato Literário de 2010.

    Muito justo!!! Um batalhador. É dele e, somente dele. Começou a organizar a FestiPoa Literária em 2008. Na época, já era dele o Jornal Vaia. Publicação voltada para a literatura e a arte.

    Além da Festipoa, Aldyr Schlee e a Ong Cirandar também venceram, pelo júri oficial.

    O que é o Prêmio Fato Literário:

    O Prêmio Fato Literário, uma iniciativa do Grupo RBS com apoio da Caixa Econômica Federal, acontece anualmente desde 2003, ao término da Feira do Livro de Porto Alegre.

    Quando foi:
    A premiação deste ano ocorreu nesta segunda-feira, 15 de Novembro, às 18h, no Clube do Comércio, em Porto Alegre

    Premiação:
    O escolhido por votação popular recebeu o prêmio de R$ 10 mil e cada um dos escolhidos pelo júri oficial recebeu R$ 20 mil.

    FestiPoa Literária:
    Vencedor da categoria júri popular, a Festipoa Literária é uma série de conferências, leituras, palestras, saraus e espetáculos artísticos gratuitos que homenageia anualmente um nome da literatura do Estado. Coordenador do projeto, Fernando Ramos, se mostrou surpreso com a expressiva votação:

    — É um reconhecimento, óbvio, a um trabalho que está apenas começando. Ganhar o voto popular foi inusitado porque nem me dediquei a fazer camapnha. Fui um anticandidato, mas o reconhecimento da comunidade intelectual pode ter gerado uma corrente de simpatia e apoio que levou as pessoas a votar e a divulgar por conta própria — afirmou.

    O que significa:
    O prêmio presta reconhecimento e premia a instituição, personalidade, obra ou evento que, por sua qualidade e relevância, tenha se destacado e marcado fortemente o cenário da literatura no Rio Grande do Sul.

    Composição de Júri:
    A cada edição os premiados são escolhidos por um júri oficial (formado por escritores, jornalistas, representantes de entidades ligadas ao meio literário e membros da comunidade cultural gaúcha) e pelo júri popular (comunidade em geral), por cupons e internet.

    A votação popular ocorreu no estande do Grupo RBS, na Feira do Livro de Porto Alegre, de 29 de outubro a 11 de novembro. Pelo site, a votação aconteceu do dia 25 de outubro às 23h59min do dia 11 de novembro.


     

    quinta-feira, 11 de novembro de 2010

    Frases Comuns - Blog Mulher de 30

    Saudades da Mana Nona



    Muito andamos em todos estes locais, diariamente. Conversamos muito, como há muitos anos não fazíamos. Minha grande amiga e querida irmã, Nona. Saudades tuas.

    sábado, 6 de novembro de 2010

    Aniversário com Cerveja Artesanal

    Ontem, conheci o Lagom Brewpub em ocasião do aniversário de um grande amigo: Sérgio Tomasini. A festa estava ótima. Repleta de amigos e gente legal e com papos interessantes. Destaque também, nesta noite, para Andrea, um italiano "perdido" na "terrinha". Pude relembrar meu italiano, deixado de lado há muito. 

    Voltando a questão da escolha do local, sempre à busca lugares novos e interessantes, Sérgio e Lú optaram pelo Lagom por se tratar de um pub com cervejas artesanais. 

    A proposta do Lagom é bem simples: foco nas cervejas e no atendimento. O bar serve 8 estilos de fabricação própria e 4 de cervejas convidadas, dando sempre prioridade para estilos que não se repitam ou se aproximem muito, além de incentivar as microcervejarias regionais. Em relação à cozinha, o Lagom terá um cardápio pequeno. Confesso que fiquei um pouco decepcionada. Não pela qualidade dos pratos servidos. Mas pela quantidade de opções. Mas, como a proposta principal é a cerveja, propriamente dita, está tudo bem.

    Um dos objetivos do Lagom é a difusão da cerveja artesanal e o incentivo do hobby de se fazer cerveja em casa. Também serão produzidas cervejas sazonais a fim de contemplar cada época do ano.

    O endereço do Lagom, para quem se interessar é:

    Endereço: Bento Figueiredo, 72 – 
    Bom Fim – Porto Alegre/RS
    Telefone: 51 3062.5045
    Horário: de terça à sábado das 18h30min às 23h.


    segunda-feira, 1 de novembro de 2010

    Melhor Idade - Mulher de 30


    Fonte: http://mulhertrinta.blogspot.com/2009/12/melhor-idade.html

    domingo, 31 de outubro de 2010

    Animação em Homenagem a Mario Quintana



    GEAFURG
    Animação em Homenagem a Mario Quintana produzida pelo Grupo de Estudos em Animação da FURG. Participação no 3º Granimado - Mostra Gaúcha e Infantil, no concurso Mini-metragem do Histórias Curtas 2008 da RBS TV e premiado na categoria 2D do Animaserra 2008. Direção de Wagner Passos. Animação em Homenagem a Mario Quintana produzida pelo Grupo de Estudos em Animação da FURG. Participação no 3º Granimado - Mostra Gaúcha e Infantil, no concurso Mini-metragem do Histórias Curtas 2008 da RBS TV e premiado na categoria 2D do Animaserra 2008. Direção de Wagner Passos.