Apenas um registro. Uma memória.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Olímpico Monumental (HD)
Zeitgeist 2012: Year In Review
Reconhecendo o Surf
Reconhecendo o surf from Surfari on Vimeo.
Documentário - O Riso dos Outros (Pedro Arantes) HD
O documentário tem a participação de personalidades como Laerte, André Dahmer, Jean Wyllys, Rafinha Bastos e Danilo Gentili, falam sobre o papel do humor na sociedade. Um grupo defende que o humor deve ser transgressivo, enquanto outro define que o importante é só o riso.
Os assuntos mais abordados no documentário são, justamente, os mais polêmicos: censura, preconceito, liberdade de expressão, politicamente correto.
O documentário é dividido entre aqueles que utilizam o humor para formação de opinião e aqueles do stand-up comedy, que acreditam que uma piada é apenas uma piada, entretenimento com o único intuito de provocar o riso, não a ofensa. A linha entre o humor e o ridículo é tênue.
O humor e seus subgêneros. Mas uma coisa é certa: o humor é um dos mais poderosos recursos de linguagem.
Respeite o meu direito de não querer te ouvir ou ver
- O fato de alguém querer muito a nossa atenção não nos
obriga a aceitar sua aproximação. Ao insistir em seu objetivo, mesmo que nos
ame, ela estará sendo prepotente e egoísta.
Um senhor me acusou de desrespeitoso e mal-educado. Motivo?
Não quis falar com ele ao telefone. Não o conheço, sabia que ele queria fazer
críticas — “construtivas” — ao meu trabalho. Não me interessei em saber quais
eram.
Uma colega me conta que sua mãe lhe diz: “Sua amiga de
infância esteve aqui e está louca para revê-la. Quando posso marcar o
encontro?” Minha colega não tem interesse em saber como está essa pessoa, nem
deseja reencontrá-la.
Uma filha atende o telefone e diz ao pai: “Fulano quer falar
com você”. O pai responde: “Diga que não estou”. “Mas ele diz que quer muito
falar com você.” O pai: “Sim, mas eu não quero falar com ele!”
Afinal de contas, quem está com a razão? Aquele que se sente
ofendido por não ser ouvido ou recebido? Ou quem se acha com o direito de só
receber as pessoas que lhe interessam?
Quem faz questão de colocar sua opinião tem direito a isso ou
é prepotente por achar que o outro tem que ouvi-lo, apenas porque ele está com
vontade de falar? Ou é egoísta e desrespeitoso aquele que só fala e recebe as
pessoas que lhe interessam ou quando está com vontade?
Acho fundamental tentarmos entender essas questões
aparentemente banais, uma vez que elas são parte das complicadas relações no
cotidiano de todos nós. Elas envolvem questões morais e dos direitos de cada
um. Tratam do que é justo e do que é injusto.
Acredito que é direito legítimo de cada um falar ou não com
qualquer outra pessoa. O fato de ela querer muito nossa atenção não nos obriga
a aceitar sua aproximação. E isso independe das intenções de quem deseja o
convívio.
Posso, se quiser, recusar a aproximação de uma pessoa, mesmo
que ela venha me oferecer o melhor negócio do mundo. E o fato de uma pessoa me
amar também não a autoriza a nada! Não pode, apenas por me amar, desejar que eu
a queira por perto.
Ao forçar a aproximação com alguém que não esteja interessado
nisso, a pessoa estará agindo de modo agressivo, autoritário e prepotente.
As belas intenções não alteram o caráter prepotente da ação.
Na verdade, egoísta é quem quer ver sua vontade satisfeita, mesmo se isto for
unilateral. Ele não está ligando a mínima para o outro.
O mesmo raciocínio vale para as pessoas amigas. Não tem o
menor sentido eu ir à casa de um amigo para dizer-lhe o que penso de uma
determinada atitude sua que não me diz respeito, mesmo que eu não tenha gostado
ou aprovado.
Ele não me perguntou nada! Ainda que goste muito de mim,
talvez não queira saber minha opinião. Talvez não deseje saber a opinião de
ninguém! É direito dele.
Pode também acontecer o contrário: a pessoa desejar a minha
opinião e eu me recusar a dar. Aí é o outro quem tem de respeitar o meu direito
de omissão. Não cabe a frase do tipo: “Mas nós somos tão amigos e temos que
dizer tudo um ao outro”.
É assim que, com frequência, se perdem bons amigos. É preciso
ter cautela com o outro, com o direito do outro. Não basta ter vontade de
falar. É preciso que o outro esteja com vontade de ouvir.
Nós nos tornamos inconvenientes e agressivos quando falamos
coisas que os outros não estão a fim de ouvir.
Raciocínio idêntico vale também para as relações íntimas —
entre parentes, em gera,l e marido e mulher, em particular.
Nesses casos, o desrespeito costuma ser ainda maior. As
pessoas dizem e fazem tudo o que lhes passa pela cabeça. É um perigo. Elas não
param de se ofender e de se magoar. Acreditam que, só porque são parentes, têm
o direito de falar tudo o que pensam, sem se preocupar como o outro irá receber
aquelas palavras.
Toda relação humana de respeito implica a necessidade de se
imaginar o que pode magoar gratuitamente o outro.
É necessário prestar atenção no outro, para evitar agressões,
mesmo involuntárias.
Quando as pessoas falam e fazem o que querem, sem se
preocupar com a repercussão sobre o outro, é porque nelas predomina o egoísmo
ou o desejo de magoar.
21
de agosto de 2012 por Flávio Gikovate
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Los Bunkers / Nada Nuevo Bajo El Sol
Os cães no Chile
No Chile há muitos cachorros abandonados pelas ruas. Estava na cafeteria quando este simpático cãozinho veio ficar perto de mim e me cumprimentar.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Mágramática - O Teatro Mágico
Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua visão
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Adjuntos ou separados
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, todavia
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Senhoras e Senhores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar ao outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?
sábado, 16 de junho de 2012
Chancho En Piedra - Lophophora
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